A Delegacia de Homicídios e Desaparecidos tem mais um crime para desvendar em Pelotas: descobrir que são autor e coautor da morte de um menino de 14 anos. Guilherme Elizabeth Peres foi executado com três tiros na cabeça e no tórax na madrugada deste domingo (24), na principal avenida de Pelotas.
Segundo informações da Brigada Militar (BM), por volta das 1h30min, dois homens em uma motocicleta passaram pelo adolescente que estava na avenida Bento Gonçalves esquina Barão de Santa Tecla, Centro da cidade, próximo a um estabelecimento comercial. O carona disparou contra a vítima e os tiros acertaram a cabeça do menino. A vítima estava na companhia de amigos. Quando o médico plantonista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local, constatou que o menino já estava em óbito. Ele morreu a duas quadras do Pronto-Socorro de Pelotas (PSP). Compareceram no local a BM, que efetuou o primeiro atendimento, após equipes do Samu, IGP e policiais civis da DPPA e DH.
Não foi informado se há testemunhas do caso, uma vez que o local público é bem movimentado aos finais de semana. A medida é para preservar a investigação policial. Segundo a Polícia Civil, o menino tinha antecedentes criminais por roubo e tráfico de drogas.
Correção
De acordo com o titular da Delegacia de Homicídios e Desaparecidos, delgado Félix Rafanhim, este é o 33º homicídio do ano, e não 34º como a reportagem contabilizou. Isto porque um dos crimes que estava sendo considerado como homicídio foi desclassificado esta semana.
Marcos Antônio da Silva Lopes foi encontrado morto em 18 de fevereiro, em uma residência na praça Aratiba, balneário dos Prazeres, Laranjal. Havia sangue espalhado pelas paredes e um ferimento no corpo da vítima. O caso estava sendo investigado como morte violenta. "A conclusão do inquérito é de que Marcos teve um surto psicótico, se machucou espalhando sangue, cortou a perna com vidros durante a surto e teve morte natural", explicou o delegado. Com isso, Pelotas soma então 33 mortes violentas , o que corresponde uma média mensal de 6,6 casos.
Fonte: Diário Popular