Apenas uma das três pessoas escolhidas pela Polícia Civil para se submeter ao detector de mentiras no caso do desaparecimento da professora de Biotecnologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Cláudia Hartleben, realizou o chamado teste do polígrafo. Segundo o titular da Delegacia de Homicídios de Pelotas, Félix Rafahim, as outras duas pessoas foram orientadas pelos advogados a não fazer os testes. Os nomes não foram divulgados pela polícia.
Os exames foram marcados às 18h, 19h, e 20h desta terça-feira (26), na sede da Delegacia Regional de Pelotas. O equipamento é trazido por dois peritos de Porto Alegre e o resultado sai em até dez dias. No entanto, o delegado ressalta que nenhuma das pessoas chamadas é considerada suspeita, já que não há comprovação de crime contra a professora.
O advogado contratado pela família de Cláudia para acompanhar as investigações, Antonio Ernani Pinto Silva Filho, diz que se surpreendeu com as duas desistências. “Ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo. Mas se aceitaram fazer o teste, por que não foram? Abre a indagação”, afirmou à Rádio Gaúcha.
A professora está desaparecida desde o dia 9 de abril.
Fonte: Rádio Gaúcha