O promotor de Justiça, Olavo Passos, juiz da Vara Criminal, Paulo Ivan Medeiros e o delegado de Homicídios, Félix Hafanhim dedicaram uma hora e meia da manhã desta quarta-feira (30) para esclareceram a familiares e à imprensa de Pelotas o andamento das investigações do caso Claudia Hartleben, desaparecida no dia 9 de abril deste ano.
A Justiça admite que o caso está sendo tratado como homicídio e que há três suspeitos, sendo dois concretos. Prestes a completar seis meses do desaparecimento da professora da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o promotor Passos disse que é remota a possibilidade da vítima estar viva. "As investigações ainda não foram concluídas e esta coletiva é para mostrar aos familiares e à comunidade que Polícia, Promotoria e Justiça fazem o maior empenho para esclarecer o caso", disse o promotor que garante fazer contato todos os dias com a família da Cláudia.
A falta de provas materiais, como a "localização do corpo" da vítima dificulta o pleno andamento do inquérito e o apontamento do autor. A grande aposta dos investigadores é a chegada, nesta quinta-feira, da perícia no computador de um dos suspeitos ouvidos pela polícia. Já a perícia do cabelo, não foi conclusiva. Um fato que também foi citado durante a coletiva é de que havia uma denúncia de ameaça de morte feita pelo ex-marido da vítima. "Caso acontecesse algo com a Cláudia, não seria descoberto. Ele não se consideraria separado, e sim, viúvo", citou promotor.
O delegado Félix lembrou ainda que poderá haver novos suspeito, uma vez que a investigação não está encerrada. "Algumas pessoas que foram ouvidas e que são muitos próximos à vítima, entraram em contradições", disse. Já o promotor lembrou que há materialidade direta e indireta, sendo que esta última, os suspeitos podem ser indiciados em breve.
O juiz Paulo Ivan salientou que pediu sigilo das investigações para não frustar as diligências feitas pela polícia. (Com informações de Giulliane Viêgas)
Fonte; Diário Popular