A Justiça indeferiu o pedido de prisão preventiva de L.S.R., 21. O rapaz é assassino confesso da transgênero Brenda Lee. A solicitação havia sido feita na última segunda-feira pelo titular da Delegacia de Homicídios e Desaparecidos, Félix Rafanhim. Conforme o delegado, na decisão, o juiz plantonista considerou que o jovem não oferece risco à sociedade. O rapaz ficou quatro dias detido no Presídio Regional de Pelotas em uma cela separada dos demais presos. Na tarde da última terça-feira ele recebeu o alvará de soltura, já que o tempo de prisão temporária é de cinco dias.
O inquérito policial sobre o assassinato de Brenda Lee foi remetido na última quarta-feira ao Judiciário para apreciação do titular da 1ª Vara Criminal, Paulo Ivan Medeiros. L.S.R. foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio qualificado - sem chance de defesa da vítima - e furto. Segundo o delegado, caso o Ministério Público não represente contra o acusado, o rapaz deve responder em liberdade até o dia do julgamento. “Nós fizemos a nossa parte, em 48 horas conseguimos prender o acusado. O inquérito está à disposição para apreciação do juiz”, disse o titular. O Judiciário está em recesso e deve retornar as atividades em meados de janeiro.
L.S.R. foi preso na última sexta-feira, 18, por agentes da Delegacia de Homicídios e Desaparecidos. O rapaz estava em um apartamento localizado na avenida Duque de Caxias, próximo ao local onde o carro da vítima foi encontrado. Com o acusado, a polícia encontrou a chave do veículo e os celulares de Brenda.
Jovem confessou o crime
À polícia, L.S.R. confessou o crime e disse ter assassinado Brenda após uma discussão. Segundo o acusado, eles teriam se conhecido em uma festa no centro da cidade. Brenda Lee foi assassinada em casa, no último dia 16, por quatro golpes dados com um encosto de cadeira de escritório.