Depois de uma semana sem registrar homicídios, Pelotas volta a contabilizar mais uma morte violenta. Foi na madrugada desta quarta-feira (23), no bairro Navegantes, na Zona Lesta da cidade. As circunstâncias do crime serão investigadas pela Delegacia de Homicídio e de Desaparecidos (DHD). Este é o 108º homicídio do ano, o que corresponde um acréscimo de 54,28% comparado ao ano de 2014, quando cidade registrou 70 homicídios.
O crime ocorreu por volta das 3h40min, na rua Doutor Carlos Kramer do Amaral, em frente a um bar no Navegantes II. De a cordo com a Brigada Militar (BM), que registrou a ocorrência na DPPA, populares ouviram disparos de arma de fogo e chamaram a polícia. O Serviço de Atendimento Móvel e Urgência (Samu) chegou a ser acionado, mas apenas constatou o óbito de Luiz Carlos da Silva Del Pino Junior, 34 anos. A vítima foi reconhecida pelo pai. DML e peritos foram acionados.
Ainda segundo a BM, quando a guarnição chegou no local do crime, dois homens visivelmente embriagados, estavam ao redor da vítima. Com a chegada da polícia, eles se afastarem. Testemunhas chegaram a apontar que um teria retirado um revólver da cintura de Luiz Carlos. O mesmo foi localizado posteriormente, sem nenhum objeto. Mesmo assim foi conduzido à DPPA, onde constatou-se que havia informado nome falso aos brigadianos.
Já o outro homem retornou ao local do crime e passou a ofender os policiais, ameaçando-os de morte. Como apresentava sinais de embriaguez, foi orientado a sair do local.
Tentativa de homicídio
Já na noite de terça-feira (22), por volta das 23h10min, um homem de 28 anos foi baleado no peito quando caminhava com a mulher e o filho, de cinco anos, na rua Doze, do bairro Pestano, nas Zona Norte de Pelotas. F.S.O., foi atendido no Pronto-Socorro de Pelotas (PSP) e passa bem.
A vítima contou aos agentes da DPPA que caminhava pela rua com a família quando percebeu que três homens que andavam no sentido oposto. Que ele ficou olhando para o o que vinha mais afastado do trio, pois este estava com o rosto parcialmente coberto com um capuz. Foi quando o homem teria se sentido ofendido, perguntou "o que que é?", sacou a arma e disparou várias vezes contra a vítima.
F.S.O. sentiu que havia sido ferido no peito, pegou o filho e a mulher e correu para a casa de um parente, próximo ao local do crime e foi socorrido. Ele não soube dizer para onde o autor dos disparos fugiu. A DHD vai investigar o crime.
Diário Popular