Conforme o delegado, no local estava sendo realizada uma festa. "A investigação vai apontar as circunstâncias desse disparo e se ele foi acidental", disse Rafanhim. De acordo com ele, na residência da vítima haviam duas armas: uma pistola e um revólver. Ambas foram apreendidas pela polícia e devem passar por perícia para saber se estão legalizadas. Marcel chegou a ser socorrido mas teve morte cerebral.
Uma testemunha que prefere não se identificar contou que os jovens teriam encontrado as armas e manuseado os equipamentos na área externa da casa. Segundo a testemunha, os jovens estariam ingerindo bebida alcoólica e efetuando disparos para o alto. Quando, por volta das 5h, um tiro de pistola teria acertado a cabeça de Marcel. "Foi um desespero, ninguém sabia o que fazer", comentou.
Segundo a DHD, a suspeita é que uma jovem de 17 anos que estava na festa tenha sido a autora do disparo. "Se for comprovado e mesmo que o tiro tenha sido de forma acidental, ela vai responder por homicídio", disse. Com a morte de Marcel Bitencourt, Pelotas chega ao 4º homicídio em 2016.
Diário Popular