De acordo com a polícia, o jovem e dois menores estariam ameaçando os moradores com uma arma. Segundo testemunhas, a venda e compra de drogas virou prática rotineira entre residentes e visitantes do condomínio. Em 2014, a Delegacia Especializada em Roubos, Furtos, Entorpecentes e Captura (Defrec) apreendeu um fuzil modelo AR-15 na posse de um traficante no local. Com L.P.S. os militares encontraram um revólver calibre 38, 195 gramas de maconha e R$ 100 em espécie.
O Residencial Buenos Aires faz parte do programa federal de habitação "Minha casa, minha vida". Cansada da violência, uma moradora que - por medo - prefere não se identificar, pede ação das autoridades no local. "É difícil lidar com isso quando se tem crianças na família. Por mais que a gente diga que é errado, eles veem aquela situação. Não saio daqui porque não tenho condições de me manter em outro lugar", desabafou.
Em maio do ano passado, representantes das polícias Civil e Militar estiveram reunidos com a vice-prefeita, Paula Mascarenhas, para discutir a situação do residencial. Na oportunidade, o síndico do Buenos Aires contou que traficantes estariam ameaçando famílias para que abandonassem a moradia. Desta forma eles poderiam tomar posse. Segundo o síndico, além do tráfico de drogas, há casos de prostituição infantil no local.
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