Populares contaram aos agentes da especializada que o trio estaria "brincando" de Roleta Russa. Conforme a polícia, o crime ocorreu na casa de um dos adolescentes. As investigações devem apontar o responsável pelo disparo e as circunstâncias do homicídio. De acordo com a especializada, a arma - que ainda não foi encontrada - seria de um dos menores.
Inconformado com a morte do filho mais velho, Ubiratã Garcia Roldão, 47, contou que estava no trabalho quando recebeu a notícia. Ele faz bicos como pintor e estava no Centro da cidade quando foi informado do ocorrido."A gente enfrenta todas dificuldades da vida, mas a perda de um filho é insuportável. O "guri" era meu amigo e companheiro", lamentou.
Pai de cinco filhos, Ubiratã diz que sempre batalhou para que eles nunca entrassem para criminalidade. Inconsolável, ele lamenta não ter dito ao filho antes de sair para trabalhar o quanto o amava. "Sempre tentei ser correto para servir se exemplo aos meus filhos. O Julio não tinha passagens pela polícia. Mesmo assim, alguém matou ele. O mínimo que eu quero agora é que a Justiça seja feita", desabafou o pintor enquanto aguardava o documento para liberação do corpo do filho.
Segundo a Polícia Civil, Júlio César Saraiva Roldão tinha antecedentes criminais. Com a morte do rapaz, Pelotas registra o 14º homicídio desde o início do ano.
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