A Patrulha Ambiental da Brigada Militar (Patram) e técnicos da Secretaria do Estado da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) apreenderam 188 unidades de bagre impróprias para consumo. No total, foram retirados de circulação 2,15 toneladas de pescado. A carga foi encaminhada para a Região Metropolitana, onde será inutilizada. Segundo policiais da Patram, a peixaria funcionava ilegalmente e não apresentava minímas condições de higiene. Durante a operação os agentes encontraram fezes de gato próximo à mercadoria e também muita concentração de moscas.
A proprietária da peixaria foi encaminhada à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), onde foi autuada por dois crimes ambientais e contra a saúde pública. I.C.P., 66 anos, acabou sendo conduzida ao Presídio Regional de Pelotas (PRP). O marido dela, também dono do estabelecimento, não foi encontrado no local.
No caso do crime ambiental, a acusada incorre em pesca de espécie ameaçada de extinção e também em beneficiamento clandestino. Os resídios do processo, segundo a Patram, eram lançados no canal São Gonçalo sem nenhum tratamento. No caso de crime contra a saúde pública, vender ou expor à venda produtos impróprios para consumo. Além do bagre, a peixaria comercializava camarão, corvia e tainha. Pela quantidade apreendida, suspeita-se que o estabelecimento vendia pescado em condições impróprias para outras casas do gênero.
A ação de fiscalização foi feita após denúncia anônima pelos telefones da Patram - 3309-5380 e 3225-3722.
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