O grupo informou que vai permanecer no prédio pelo menos até segunda feira ( 16). Eles criticam a redução no orçamento da universidade, estabelecida pelo governo federal. A medida vai ocasionar a diminuição de contratos terceirizados e impactar na manutenção geral dos serviços na universidade.
Em uma reunião na tarde de sexta-feira (13), a situação foi reavaliada, na sede da universidade em Bagé. No encontro, no qual participaram o reitor e os diretores de outras dez unidades da Unipampa, a situação foi reavaliada. “Queremos estudar uma forma de ajuste que provoque o menor impacto possível nas nossas atividades”, comentou a diretora do campus Jaguarão da Unipampa, Ana Cristina Rodrigues.
O corte inicialmente previsto no orçamento era de 50% e, depois da reunião, ficou definido em torno de 43%. Segundo Ana Cristina significa uma diminuição drástica em serviços básicos de expediente como energia elétrica, combustível, impressões, entre outros.
O quadro de 29 funcionários terceirizados também será enxugado: pelo menos onze servidores serão desligados no campus Jaguarão, o que deve ocorrer a partir de julho.
Outro problema é que no prédio da Unipampa também estudam cerca 130 alunos do campus IFSul Jaguarão, enquanto o prédio deles não fica pronto. Por isso, três turmas também ficaram sem aula quinta e sexta feira. Alguns docentes do IFSul também participaram do movimento.
A direção do IFSul informou que caso o movimento continue vai tentar remanejar os alunos para salas de uma escola onde também já funciona uma turma do instituto.
FONTE: g1.globo.com/rs