Os bandidos aproveitaram a falta de atividades no estabelecimento durante o fim de semana para tramar um assalto audacioso. Eles tiveram acesso a agência por uma casa ao lado, atualmente desocupada e disponível para aluguel. Os suspeitos fizeram um buraco na parede e entraram no prédio da gerência. De lá, chegaram à tesouraria da instituição e arrombaram o cofre utilizando um maçarico.
A suspeita é de que a ação criminosa tenha iniciado pelo menos 24 horas antes da descoberta. A agência central não possui vigilantes quando não está em funcionamento, apenas monitoramento eletrônico, mas a energia elétrica do local foi cortada e, por isso, o alarme não disparou. As câmeras de segurança, que geralmente seguem gravando imagens, foram encontradas desativadas.
A sala pela qual os bandidos tiveram acesso ao cofre é fechada e isolada. Por isso é possível que a ação tenha sido estudada por alguém que conhecia o espaço. Pelo modo com que foi conduzido o crime, é possível que haja ligação com a invasão ao Campus I da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), na madrugada de sábado, quando funcionários da empresa terceirizada de segurança foram rendidos e amarrados enquanto os bandidos tentaram arrombar um caixa eletrônico. Na ocasião, o alarme disparou e os quatro homens encapuzados fugiram, também por um local adjacente - a Rádio Universidade -, longe do acesso principal ao prédio.
Durante a segunda-feira foram realizadas as perícias necessárias na agência, que ficou fechada durante todo o dia e deve reabrir nesta terça. A quantia levada pelos assaltantes não foi divulgada. A Polícia Federal investiga o crime.
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