O homem de 26 anos preso na quinta-feira (21) pela Polícia Federal, na Zona Rural do Morro Redondo, por suspeita de participar de grupo terrorista ligado ao Estado Islâmico (EI), usava uma camiseta do grupo militante libanês Hezbollah quando foi preso. A organização é legitimada como movimento político de resistência entre muçulmanos e árabes. Para principalmente Estados Unidos e Israel, o grupo é considerado terrorista. Além disso, os agentes da Polícia Federal encontraram na casa do suspeito uma bandeira preta com escritas árabes em branco. A flâmula é semelhante a usada pelo Estado Islâmico.
A prisão dele ocorreu durante operação Hashtag para desarticular grupo que estaria planejando um ataque nas Olimpíadas Rio 2016.
Embora descrito pelo pai como tranquilo, em rede social o rapaz que está preso na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul (MS), revela uma de suas paixões: armas. Em seu perfil, imagens de armamentos são frequentes. Em uma delas, inclusive, ele aparece segurando um revólver.
Investigação
A Polícia Federal monitorou desde abril, quando as investigações começaram, mensagens trocadas pelo grupo em aplicativos para celular como Telegram e WhatsApp. O conteúdo flagrado envolvia ações como início de treinamento de artes marciais e o contato com um site para compra clandestina de armas no Paraguai. O grupo, conforme a PF, estaria negociando um fuzil. Ainda segundo a Polícia FederalF, os envolvidos participavam de um grupo virtual denominado Defensores de Sharia.
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