De acordo com o sargento Rogério Branco, bombeiro do Distrito Federal (DF), a viatura se deslocava de Pelotas para fazer o reconhecimento do percurso da tocha quando avistou uma idosa sobre a ponte do canal São Gonçalo. A equipe conseguiu fazer o contorno, mas a idosa pulou de uma altura de pelo menos 20 metros. Os cinco integrantes da Força Nacional conseguiram acessar a parte de baixo da estrutura e avistaram o corpo a uma certa distância. Dois sargentos nadaram cerca de 300 metros até a mulher e a resgataram enquanto os outros três trataram de fazer contato com o Corpo de Bombeiros e a polícia local para pedir auxílio.
A vítima foi retirada da água inconsciente e em parada cardiorrespiratória. Os militares conseguiram reanimá-la e a encaminharam para o Pronto-Socorro de Pelotas (PSP) com ajuda de uma viatura da Ecosul, concessionária responsável pela rodovia.
No hospital, os representantes da Força Nacional que nadaram até a idosa foram medicados para evitar complicações em função do contato com a água do local. Para o sargento Branco, a cena cinematográfica que se passou às margens da BR-392 foi um momento de agir rápido e com precisão. "Cada minuto é precioso quando se trata de afogamento. Nós não pensamos em outra coisa a não ser tirá-la da água. Fica a sensação de dever cumprido, a melhor sensação da profissão, com certeza", disse.
Participaram do resgate os sargentos Epitácio, Duran e Formiguere, e o capitão Giovane.
A idosa, identificada posteriormente como H.F.D. chegou ao PSP com vida e, após atendimento, ficou estável e consciente. Na tarde desta quarta-feira (6), no entanto, ela não resistiu às complicações após a parada cardiorrespiratória e morreu no hospital.
"Fizemos nossa parte e tivemos fé de que ela ficaria bem. Que Deus conforte os familiares e a receba no céu", finalizou o sargento.
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