O que é votação paralela?
É uma auditoria, com o objetivo de testar a segurança na captação e contabilização do voto pela urna eletrônica, são públicos e podem ser acompanhados por qualquer interessado. Consiste em sortear quatro urnas eletrônicas, sendo uma obrigatoriamente da Capital. A votação paralela simula uma votação oficial com urnas eletrônicas e candidatos oficiais ocorrendo em paralelo à votação oficial, a diferença é que seu resultado não é transmitido nem contabilizado na totalização da eleição oficial.
A votação paralela ocorrerá em Porto Alegre no prédio 50 da PUC.
Todo o processo da votação paralela será filmado, ampliando a
transparência do processo.
Atenciosamente,
Maurício da Rosa Ávila
Juiz Eleitoral da 25ª ZE
-------------------
Uma comissão - formada em cada um dos TREs - coordena o processo de Votação Paralela: auditoria usada pela Justiça Eleitoral, desde 2002, para comprovar a correta captação e contabilização do voto pela urna eletrônica.
A auditoria consiste em uma simulação da votação, com urnas eletrônicas e candidatos oficiais, que ocorre paralelamente à votação normal, no mesmo horário - das 8h às 17h -, no dia da eleição.
Na véspera do pleito, sábado (1º de outubro), quatro urnas eletrônicas do Estado serão sorteadas para passar pelo processo. Na ocasião, estas urnas já devem estar lacradas e instaladas, prontas para o pleito. Então, serão substituídas e trazidas para a Capital. A Votação Paralela acontece no Prédio 50 da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) - a Universidade também é o maior local de votação do RS.
No domingo (2 de outubro), realiza-se a digitação de votos em candidatos oficiais - estes votos estarão escritos em cédulas de papel previamente preenchidas por entidades representativas da sociedade. Os fiscais que acompanham a auditoria também anotam os votos, durante a digitação, em planilhas. Ao final dos trabalhos, às 17h, são emitidos os Boletins de Urna e os resultados são confrontados com as anotações realizadas pelos fiscais. Todo este processo é filmado e reproduzido simultaneamente em aparelho de televisão no local. A filmagem amplia a transparência da Votação Paralela. O resultado desta votação não é transmitido nem contabilizado na totalização oficial do pleito.
Todas as etapas são públicas, além de serem acompanhadas por empresa de auditoria contratada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A Comissão da Votação Paralela é presidida pela juíza do Pleno do TRE-RS, Gisele Anne Vieira de Azambuja, e formada por servidores de diversas áreas do Tribunal, como a Corregedoria, a Secretaria Judiciária e a Secretaria de Tecnologia da Informação.
FONTE; http://www.tre-rs.jus.br