Após seis meses de investigações, a 2ª Delegacia de Polícia deflagrou na manhã desta quinta-feira (17) a Operação Cerrito, com foco na repressão ao tráfico de drogas em Pelotas.
Conforme a Polícia Civil, o objetivo é desarticular o grupo criminoso que distribuía maconha e cocaína na região central da cidade e no bairro Três Vendas. Até o momento, 11 pessoas foram presas - entre elas duas mulheres. Uma delas, inclusive, é apontada pela polícia como chefe de uma das "células" do grupo.
Na residência da traficante, os agentes encontraram dois quilos de cocaína embaladas com a inscrição de "Made in Cochabamba", com as cores e o brasão da bandeira boliviana. "A investigação apura se a procedência é da Bolívia ou se é apenas a embalagem do entorpecente", disse a delegada da 2ª DP e responsável pela ação, Walquíria Meder. A investigação apontou que apenas um integrante do grupo - e alvo da Operação Cerrito - teria ligação direta com uma das organizações criminosas que disputam o domínio do tráfico de drogas em Pelotas.
No total, foram cumpridos oito mandados de prisão e 18 de busca e apreensão no Centro e Três Vendas. Durante a ação, que contou com o apoio de 80 agentes da Polícia Civil, foram apreendidos R$ 5 mil em espécie, quatro tijolos de maconha, um revólver e celulares - além de dois tabletes de cocaína avaliados em cerca de R$ 40 mil.
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