O primeiro suposto estupro de vulnerável aconteceu na Vila Governaço, no Fragata. Uma criança de oito anos teria sido abusada sexualmente pelo padrasto, J.X.P., 24. Conforme ocorrência, a avó da menina flagrou a violência e acionou a Brigada Militar (BM). A guarnição foi até o local, mas o suspeito não foi localizado.
Em depoimento à Polícia Civil, a idosa contou que percebeu silêncio no quarto e, ao chegar à peça, viu o homem com os dedos introduzidos nas partes íntimas da enteada.
O outro caso de abuso foi no bairro Simões Lopes e envolveu uma menina de nove anos que teria sido violentada pelo tio, S.L.P., 54. O estupro foi registrado pela mãe da criança. Segundo a ocorrência, a mulher foi até a sala da residência e flagrou o suspeito tocando na vagina da sobrinha.
De acordo com o titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e responsável pelas investigações, Osmar dos Anjos, as crianças foram submetidas a exames de lesões e deverão receber acompanhamento psicológico. Conforme o delegado, a polícia vai apurar a extensão dos supostos abusos. "Os exames e as investigações devem apontar o fato. Será investigado se as meninas sofriam ameaças ou algum tipo de violência psicológica. Também vai ser apurado se elas já vinha sendo abusadas pelos familiares", disse.
Segundo a DPCA, os suspeitos não têm antecedentes criminais. Eles, porém, ainda não foram localizados pela polícia para prestar esclarecimentos.
Nesta terça-feira, uma jovem de 20 anos procurou a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) para registrar ocorrência de estupro. Em depoimento aos agentes, ela disse ter sido violentada no início da manhã. O caso aconteceu no Fragata. Conforme registro policial, ela estava com a filha de seis meses nos braços quando os abusos iniciaram.
Para não atrapalhar as investigações, a titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), Maria Angélica Gentilini, limitou-se a dizer que diligências estão sendo realizadas para identificar o suspeito. A jovem foi submetida a exames e medicada em seguida.
Denuncie
Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher - (53)3310-8181
Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente - (53) 3225-4567
Polícia Civil - 197
Brigada Militar - 190
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