Em conversas encontradas pela polícia no aparelho de celular da adolescente, ela disse ao rapaz que tinha 15 anos. A menina, então, programou o encontro enquanto os pais estavam no culto e foi encontrar o jovem. Eles foram até o campo da pedreira, próximo à igreja. Ao ouvir os chamados de seus familiares, assustada, a jovem saiu correndo e disse que tinha sido estuprada. Nesta quarta, no entanto, ela disse aos policiais que inventou a história por medo da reação dos pais. O Ministério Público deve decidir se cabe ou não aplicar medidas socioeducativas para o comportamento da menor. "É importante que as pessoas tenham noção das consequências que uma falsa comunicação pode causar. Além de movimentar a polícia, abala estruturas familiares e a vida de quem é acusado", comentou o titular da DP do Capão do Leão, Sandro Bandeira.
O rapaz que foi apontado pela menor como autor dos abusos também foi ouvido pela Polícia Civil. Ele disse que aceitou se encontrar com a adolescente porque ela havia dito que tinha 15 anos. Por medo de represálias, por enquanto, ele se mudou para outra cidade.
Com o esclarecimento do caso, a família do rapaz se sente aliviada. "Essa história poderia ter causado uma tragédia na minha família. A verdade venceu", comentou o tio do jovem, Leonardo Souza.
Relembre
Uma adolescente de 13 anos disse ter sido estuprada após sair da igreja, no Capão do Leão. A menor pretendia ir a um mercado quando teria sido abordada por dois homens e levada até o campo da pedreira.
De acordo com o depoimento, lá ela foi abusada sexualmente por um dos suspeitos. A Brigada Militar (BM) foi acionada e quando chegou até o local encontrou preservativos e pedaços das roupas íntimas da menor.
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