Desde o início do novo sistema do transporte coletivo, 31 de julho, foram mais de 25 assaltos. Durante o último fim de semana, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário (STTR-Pel), foram registrados, pelo menos, cinco. Em sua maioria, homens armados ameaçam passageiros, motoristas e cobradores. As ações são rápidas, não duram dois minutos.
Vídeo que circula pelas redes sociais, gravado pelas câmeras de segurança, mostra um assalto no fim do mês de agosto no bairro Fátima. Em 48 segundos, armado, o assaltante rouba dinheiro do caixa, arranca uma mochila das mãos de um passageiro e vai embora. “Andar de ônibus é tão inseguro quanto andar a pé na rua, a gente nunca sabe o que vai acontecer. No ano passado fui assaltada dentro de um [ônibus] uma parada antes da minha casa, na Gotuzzo. Eu estava com minha sobrinha de sete anos, ela ficou apavorada e eu também”, conta a vendedora Paula Pereira, 33.
Segundo o Sindicato, a linha que mais sofre com a violência é a do Fragata. Há pontos, inclusive, já conhecidos dos motoristas e cobradores. “Na entrada da Guabiroba sempre acontece. Se não tem passageiro para descer ou entrar, o motorista passa reto”, disse um sindicalista.
Devido à onda de violência, representantes do Sindicato pretendem se reunir com o comando do 4º Batalhão de Polícia Militar para discutir medidas que possam ajudar na prevenção da criminalidade.
A Brigada Militar informou que diariamente são realizadas ações de fiscalização no transporte coletivo através da Operação Avante. Segundo a BM, coibir assaltos aos ônibus é um dos principais focos da ação.
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