A prisão de Camarão ocorreu após uma tentativa de abordagem de rotina no bairro Cristal, Zona Sul da capital. Policiais do 1ºBPM suspeitaram da movimentação de dois carros semelhantes que andavam em comboio. Na avenida Diário de Notícias, criminosos e policiais iniciaram uma perseguição. Na Rótula das Cuias, na Cidade Baixa, os veículos foram interceptados pela BM. Morales conseguiu fugir e seguiu em direção ao centro da capital. Conforme a Brigada Militar, Camarão foi preso nas proximidades do Campus Central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Com o bandido, os PMs encontraram uma pistola calibre .380, munições intactas e um Sandero que havia sido roubado de Alvorada, Região Metropolitana de Porto Alegre. Embora o homem que estava no outro veículo tenha sido liberado, a suspeita da polícia é de que Camarão andasse escoltado por criminosos da quadrilha Anti-Bala.
Troca de tiros
No último dia 13, pelo menos três dos criminosos foragidos trocaram tiros com a polícia no Pedregal, 3º distrito de Piratini. A operação do setor de inteligência da BM de Pelotas, com apoio de policiais locais, teve início por volta das 18h. Os suspeitos foram encontrados em uma tapera, em meio a uma plantação de pinho, na zona rural. Ao perceberem a aproximação dos militares, houve um intenso tiroteio. Os fugitivos evadiram pelo mato em meio aos disparos e conseguiram escapar. No local os PMs encontraram uma ovelha carneada, mantimentos e colchões. A Brigada Militar não divulgou a identidade dos três confrontados, mas informações preliminares dão conta de que Camarão, estava entre eles.
Relembre a fuga
Por volta do meio dia, de 4 de agosto, um caminhão em marcha ré atingiu o muro lateral do Presídio Regional de Pelotas (PRP) permitindo que os presos fugissem. Agentes da Segurança do PRP que estavam na área do semiaberto ouviram o estouro da queda do paredão. Segundo a administração do presídio, no caminhão estariam seis pessoas fortemente armadas que, durante a fuga dos comparsas, trocaram tiros com os agentes.
Conforme a Susepe, para fugir os presos serraram as grades da galeria B - que dá acesso aos fundos da penitenciária -, desceram de uma altura de aproximadamente seis metros, caíram dentro do canil, conseguiram escapar dos cães e aguardaram a queda do muro. Ainda segundo a Susepe, durante o horário de almoço os presos ficam livres para circular pela sua galeria. Após a derrubada, o sexteto fugiu em dois carros e uma motocicleta.
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