O primeiro fato aconteceu próximo da 1h da madrugada. André Luiz Amaro Rubira, 20, foi executado com no mínimo um tiro na cabeça e outro nas costas. O caso aconteceu na rua Direitos Humanos no Navegantes III. André foi socorrido com vida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos e morreu no Pronto-Socorro de Pelotas (PSP).
Outro caso aconteceu na rua doze do Getúlio Vargas. Guilherme Flores da Silva, 23, foi executado com vários disparos nos braços, tronco e cabeça não sendo possível precisar quantos tiros acertaram a vítima. Guilherme foi atendido pelo Samu, no entanto, morreu durante o percurso até o PSP.
Morte por engano
Outro crime aconteceu duas ruas após o local da morte de Guilherme. Na rua 14 do Getúlio Vargas, por volta das 5h30, Agata Esteves, 20, foi morta por disparos de arma de fogo na cabeça. Segundo a ocorrência policial, ela e dois amigos conversavam em frente de casa quando um grupo de oito jovens passou para o final da rua. Alguns minutos depois, um carro com diversos homens parou perto dos jovens e saíram atirando e gritando "Vamo derruba", Agata e os amigos foram atingidos. O grupo de oito jovens - que havia passado pelo local minutos antes - revidou os tiros de longe e o grupo do carro fugiu do local.
Um dos homens envolvidos no tiroteio ainda foi até o local - com a arma em punho - para ver quem tinha sido atingido. Mais de 30 disparos foram efetuados no confronto. Agata e os dois amigos foram socorridos por populares. A ambulância do Samu não compareceu no local por falta de acompanhamento da Brigada Militar (BM).
Segundo o relato de uma das vítimas baleadas, a morte de Agata aconteceu por engano. Para ele, os atiradores do carro queriam vingar a morte de Guilherme Silva - que foi morto instantes antes antes do caso. Somando as mortes deste começo de sábado, 24 homicídios já foram contabilizados em Pelotas. A Delegacia de Homicidios e Proteção à Pessoa (DHPP) vai investigar os crimes.
DIÁRIO POPULAR