O pai do menino, Leandro Boldrini, foi condenado a 33 anos e oito meses de prisão em regime fechado.
Já a madrasta de Bernardo, Graciele Ugulini, foi condenada a 34 anos e sete meses de reclusão, em regime fechado.
Edelvânia Wirganovicz foi sentenciada a 23 anos e 14 dias de prisão, em regime fechado. Evandro Wirganovicz foi condenado a nove anos e seis meses de prisão. Como ele já cumpriu parte da pena, a juíza determinou que o restante da pena será em regime semiaberto.
A leitura da sentença pela juíza Sucilene Engler gerou gritos e aplausos no Fórum. Nenhum dos réus poderá recorrer em liberdade.
As penas dos réus:
Leandro Boldrini 33 anos e oito meses de prisão em regime fechado
30 anos e oito meses são por homicídio qualificado (motivo fútil, com emprego de veneno e mediante dissimulação)
Dois anos por ocultação de cadáver
Um ano por falsidade ideológica.
32 anos e oito meses por homicídio qualificado (motivo fútil, com emprego de veneno e mediante dissimulação)
Um ano e 11 meses por ocultação de cadáver.
23 anos de prisão, em regime fechado.
21 anos e quatro meses por homicídio qualificado (emprego de veneno e mediante dissimulação).
Um ano e seis meses por ocultação de cadáver.
21 anos e quatro meses por homicídio qualificado (emprego de veneno e mediante dissimulação).
Um ano e seis meses por ocultação de cadáver.
Evandro Wirganovicz
Nove anos e seis meses de prisão.Oito anos por homicídio simples
Um ano e seis meses por ocultação de cadáver.
Restante da pena em regime semiaberto
Além dos quatro réus, 11 testemunhas foram ouvidas desde o início do julgamento. Entre elas, estão duas delegadas responsáveis por apurar a morte do menino. Ouvidas no primeiro dia, as policiais deram detalhes da apuração. A delegada Caroline Bamberg Machado foi a primeira a depor e falou por quatro horas.
— Bernardo sofria descaso em grau máximo — atestou a delegada.
Caroline contou das primeiras suspeitas, de que a polícia trabalhava com três hipóteses: sequestro, que Bernardo tivesse fugido por vontade própria ou homicídio. Revelou que, a partir de depoimentos, especialmente de funcionários da escola de Bernardo, percebeu que ele poderia ter sido vítima da própria família.
Fonte GAÚCHA