Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) podem paralisar as atividades a partir do dia 17, caso o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF) não reconheçam os serviços administrativos como atividade de risco - necessário para aposentadoria especial.
É o que informa o presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais do Rio Grande do Sul, Maicon Nachtigall. De acordo com ele, para ser beneficiado com a aposentadoria especial de 30 anos, o servidor precisa ter, no mínimo, 20 anos dedicados exclusivamente à atividade policial, devido à situação de risco. Para a próxima sexta-feira, a categoria promete uma mobilização em frente ao posto da PRF de Pelotas, na BR-116.
Outro ponto que preocupa os servidores é o fechamento de postos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no interior da região devido à falta de efetivo. Segundo o presidente do sindicato, o posto da PRF de Pinheiro Machado já foi fechado e o próximo que deverá fechar as portas é o de Arroio Grande. Conforme Nachtigall, para cuidar de 6.200 quilômetros de extensão das rodovias que cruzam o Estado, a PRF conta com 400 policiais. Ao total, são 700 agentes entre cargos de chefia e setor administrativo, segundo levantamento feito pelo sindicato. De acordo com Maicon, o número ideal seria de 1,2 mil servidores na ativa.
Fonte: Diário Popular