Os acusados, segundo à polícia, estão presos no Presídio Regional de Pelotas (PRP). Conforme o titular da Delegacia de Homicídios e Desaparecidos (DHD), Félix Rafanhim, o índice de resolução dos crimes é de 80% em um ano no qual Pelotas atingiu a marca histórica de 100 homicídios. “O número de assassinatos é alto. Apesar de todas dificuldades encontradas, o índice de elucidação é muito bom”, comentou.
Os agentes cumpriram 20 mandados de busca e apreensão em três locais: loteamento Pestano, Navegantes e Barro Duro. Ao total, seis homens foram presos.
As investigações de um duplo homicídio ocorrido em setembro levaram a polícia à identificação de um armeiro - que conserta e vende armas. No entanto, o homem não foi localizado e é considerado foragido. Na casa do armeiro, os agentes encontraram 12 armas - possivelmente utilizadas nos homicídios.
Durante a operação, os policiais apreenderam 50 quilos de maconha, 15 armas, dois quilos de cocaína, R$ 10 mil em espécie, munições, celulares, máquina de cartão de crédito e computadores usados como máquinas de caça níquel.
O titular da 18ª Delegacia de Polícia Regional (DPR), Márcio Stephens, reconhece o aumento da criminalidade. Segundo ele, nunca se viu tantas armas de fogo nas ruas. “A polícia trabalha para desarmar os criminosos. Com isso, diminuir os crimes contra a vida e o patrimônio. O resultado da ação é positivo. A população precisa de respostas”, disse.
Cerca de 80 agentes de todas as delegacias de Pelotas participaram da Operação Águas Claras.
Diário Popular