Após o cancelamento do show do MC Guimê no Clube Brilhante, em Pelotas, um grupo de pessoas se envolveu em uma confusão no local. Eles depredaram o clube, viraram e atearam fogo em um carro que estava estacionado na rua.
— Foi horrível. Quebraram todos os vidros do salão, depredaram extintores, uma Kombi. Um estrago geral — descreve Élcio da Silveira, gerente do clube.
De acordo com a Brigada Militar, a confusão começou por volta das 22h e se agravou uma hora e meia depois. Irritadas, algumas pessoas teriam tentado incendiar o clube, mas foram contidas. Elas também invadiram a chapelaria e roubaram os pertences de quem estava na festa.
A festa com o funkeiro nacional estava prevista para começar às 17h de domingo. No entanto, os portões só foram abertos três horas depois, o que incomodou as cerca de 900 pessoas que haviam comprado ingressos.
Testemunhas garantem que perto das 23h, o DJ anunciou que a festa seria interrompida a pedido da BM por ter muitos menores. O tumulto teria começado efetivamente quando um grupo de pessoas deixou o salão e percebeu que a polícia não estava no local. Eles teriam voltado com pedras nas mãos atirando nos vidros e quebrando espelhos a cotoveladas.
— Em 103 anos de existência do clube nunca houve evento parecido — relata Sergio van der Laan, presidente do Brilhante.
Segundo a Polícia Civil, a DM Produções, responsável pelo show não pagou uma parte do cachê do cantor, o que motivou a suspensão da apresentação. Em depoimento à delegada Maria Angélica da Silva, o representante da produtora disse que foi assaltado na sexta-feira e levaram R$ 15 mil. O valor seria usado para pagar a parcela que faltava ao artista.
Ao clube, a produtora pagou apenas R$ 3.850 mil dos R$ 9 mil contratados pelo aluguel. Conforme o Sergio, a promessa era quitar o restante da dívida com a venda de ingressos feita na hora. Vinícius Duarte da Silva, que fazia a sonorização da festa, também reclama da produtora.
Ao clube, a produtora pagou apenas R$ 3.850 mil dos R$ 9 mil contratados pelo aluguel. Conforme o Sergio, a promessa era quitar o restante da dívida com a venda de ingressos feita na hora. Vinícius Duarte da Silva, que fazia a sonorização da festa, também reclama da produtora.
— Pra mim faltou pagar uma parte e para a segurança também — diz.
Maria Angélica afirma que o caso da inadimplência será encaminhado para esfera cível. Já o vandalismo, deve ser investigado pela Civil para identificação dos autores.
Maria Angélica afirma que o caso da inadimplência será encaminhado para esfera cível. Já o vandalismo, deve ser investigado pela Civil para identificação dos autores.
Fonte Zero Hora