Apesar do time gaúcho começar o jogo tentando ensaiar uma pressão, os mexicanos tiveram mais posse de bola no primeiro tempo. Na primeira grande chance da partida, Edílson deu uma pancada na cobrança de falta e mandou por cima de El Conejo.
Honda centralizou a saída mexicana e levou perigo em finalização de fora da área. Sem Arthur, o Grêmio cedeu muito espaço na meia cancha.
Aos 40, Fernandinho aproveitou a bola parada para assustar o Pachuca. Na resposta dos adversários, Honda perdeu a chance de abrir o marcador no lance mais claro da primeira etapa. Depois de passar pelo primeiro marcador, o japonês chutou para grande intervenção de Bruno Cortez.
No segundo tempo o Grêmio passou a atacar com mais frequência. Os mexicanos avançaram a marcação e aos poucos foram perdendo o gás, mas não sem deixar de responder às investidas. Grohe apareceu providencialmente após chute de Urretaviscaya. Aos 14, foi a vez de Pérez brilhar em chute forte de Luan.
A entrada de Jael no lugar do perdido Michel melhorou o time de Renato Portaluppi, mas ninguém balançou as redes no tempo normal.
O alívio
Na prorrogação, Éverton resolveu. Logo aos quatro minutos, o "Cebolinha" se livrou da marcação e bateu no ângulo do baixinho Pérez para explosão da torcida gremista que compareceu ao estádio em Al Ain.
O time do México recomeçou o jogo da mesma forma: tocando a bola. A princípio, sem pressa. Logo em seguida, com tons de desespero. Geromel foi preciso nos desarmes e se destacou no sistema defensivo tricolor.
No início do segundo tempo, também aos quatro minutos, o Pachuca ficou com um homem a menos após falta de Guzmán em Léo Moura. Mas nada de tranquilidade. Os mexicanos mantiveram pressão, dando mais espaços e permitindo contra-ataques perigosíssimos do Grêmio. Em um deles, Jael marcou o primeiro gol com a camisa tricolor, mas não valeu.
Apesar das investidas e da tensão, ninguém mais mexeu no placar e o time de Renato Portaluppi garantiu presença na final do Mundial de Clubes depois de 22 anos.
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