O secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker, destacou que "a fábrica in loco diminui o custo de logística, uma vez que as torres passarão a ser construídas dentro do canteiro de obras do próprio parque eólico". Redecker enfatizou ainda que o Rio Grande do Sul tem potencial para produzir dezenas de vezes mais do que produz hoje na área de energia eólica. Neste sentido, foi criado o Grupo de Trabalho em Energia Eólica (GT Eólica), que tem como missão fomentar o desenvolvimento dessa fonte limpa e renovável no Estado.
"Os acordos com a Atlantic reforçam nosso posicionamento no Brasil e confirmam a especial adaptabilidade dos nossos aerogeradores AW3000 de maior tamanho às características do potencial eólico do país", informou o diretor da Acciona Windpower Brasil, Cristiano Forman. "Contamos com uma máquina altamente competitiva e com recursos que a viabilizam para as mais diversas condições do vento", acrescentou.
A Acciona Windpower Brasil assinou contrato com a holding de geração de energia Atlantic Energias Renováveis para fabricação e venda de aerogeradores, num total de 153 MW. O contrato prevê o fornecimento e montagem de 51 turbinas AW 125/3000, de 3 MW de potência e 125 metros de diâmetro de rotor. Os aerogeradores serão instalados sobre torres de concreto de 120 metros de altura. A Acciona Windpower também será responsável pela operação e manutenção das turbinas por um prazo de 15 anos.
A disponibilidade de turbinas eólicas com grandes diâmetros de rotor e torres de cimento de grande altura permitem que as empresas geradoras de energia no Brasil atinjam uma alta capacidade de produção de energia em grande parte dos parques eólicos do país, caracterizados por vento constante e baixa turbulência, com custos de energia muito enxutos. O que não impede que a empresa disponha de versões com os mesmos diâmetros de rotor em torres de aço com 87,5 metros e 95 metros de altura, para as localidades que demandem essas características.
A Acciona Windpower é a líder mundial no uso de torres eólicas de concreto, com 540 unidades contratadas para parques eólicos no Brasil, México, Espanha, África do Sul, Polônia, Estados Unidos, totalizando 1.493 MW. Destes, 250 já estão instalados no campo.
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