J.L.M.M. estava na casa de uma amiga quando recebeu ligação em seu telefone celular de número privado - quando o remetente não é descrito. Ao atender, uma mulher, se passando por sua filha, disse ter sido sequestrada por dois homens que a haviam trancado dentro de um carro prometendo matá-la caso a vítima não depositasse imediatamente R$ 1.000 em uma conta corrente determinada.
J.L.M.M., com medo de perder a filha, não pensou duas vezes e pediu dinheiro emprestado para pessoas próximas. Conseguindo a quantia, se deslocou até uma lotérica e efetuou o depósito, sem nuncva ter desligado o telefone desde a primeira ligação. Ao informar a um dos criminosos que o dinheiro tinha sido enviado, a vítima foi então obrigada a depositar mais R$ 10 mil em outra conta.
J.L.M.M. pediu então para falar com a filha. Neste momento, uma voz feminina começou a gritar ao fundo da ligação e a vítima reparou que o sotaque não era condizente com o da filha, ao que foi até a escola desta, confirmando, enfim, a sua segurança. Ele então desligou o telefone e não mais recebeu ligações.
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