Foram 2.192 professores presentes na assembleia no ginásio Gigantinho. Destes, 838 votaram pela continuidade da greve e 782 pediram o fim. Os demais se abstiveram ou anularam o voto. Conforme o Cpers, dos 42 núcleos do sindicato espalhados pelo interior, 14 defendem a manutenção da paralisação.
Diante da margem apertada, a presidente do Cpers, Helenir Schurer, que defendeu o fim da greve, afirmou que tentará fortalecer a mobilização para negociar com o governo. No entanto, admite que encontrará dificuldades. vamos fazer uma força agora para tentar buscar, pelo menos, uma audiência com o Governo. “A fragilidade da greve nos prejudica porque o Governo, é óbvio, ele vai jogar”, avalia.
O governo do Estado afirma que apenas 1% das escolas gaúchas estão em greve e que não irá comentar a decisão do Cpers. O secretário da Educação, Ronald Krummenauer, pretende que todas as aulas atrasadas sejam recuperadas até fevereiro do ano que vem.
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