Os professores estaduais decidiram na noite desta quarta-feira (2) prolongar a greve até o dia 11 de setembro, quando vão se reunir em assembleia geral para definir os rumos da paralisação. Centenas de docentes que representam núcleos do Cpers/Sindicato de diferentes pontos do Estado estiveram reunidos desde a tarde na igreja Pompeia, em Porto Alegre.
Os servidores da Superintendência dos Serviços Penitenciários vão permanecer parados até sexta-feira. Até esta quarta-feira mais de 800 réus não foram encaminhados a audiências no Estado, devido ao protesto dos servidores da Susepe. As demais categorias ainda não decidiram se estendem a paralisação. A paralisação é em decorrência do parcelamento dos salários dos servidores, que receberam R$ 600 no último dia do mês e receberão o restantes em três outras parcelas.
Para amanhã, está marcada uma mobilização das 43 entidades que representam os funcionários públicos. O ato será em frente à Assembleia Legislativa.
Agenda de mobilização
Os servidores grevistas se reúnem a partir das 9h de quinta-feira (3), na Assembleia Legislativa, para acompanhar duas audiências públicas. No espaço de convergência, a Comissão de Finanças discutirá o Plano Plurianual, que organiza a administração do Estado para os próximos quatro anos.
Os servidores temem que o documento limite o aumento de salários, conforme previsto para 2016 na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Às 11h15min, no Teatro Dante Barone, ocorre uma audiência pública para discutir a Lei de Responsabilidade Fiscal, cuja proposta visa ao equilíbrio financeiro, estabelecendo regras para a limitação do crescimento da despesa com pessoal e custeio para todos os Poderes.
Fonte: Rádio Gaúcha